PDCA e SDCA: conheça a relação, as diferenças e a importância

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Se você é um gestor ou gerente de empresa, é bem provável que já tenha lido algo sobre PDCA e SDCA, ou, pelo menos, já tenha ouvido os termos em algum momento da vida. Porém, no âmbito empresarial, é muito comum que haja dúvidas quanto ao uso dos conceitos, principalmente em relação ao momento de utilização de cada uma das ferramentas.

No entanto, se essas palavras ainda são desconhecidas para você, não se preocupe! Preparamos este artigo com a finalidade de apresentar-lhe os conceitos de PDCA e SDCA, fazendo um comparativo entre os dois e desvendando as principais características de cada um. Quer saber mais sobre o assunto? Continue lendo!

O que é o ciclo PDCA?

É um conhecido modelo de gestão de qualidade que, apesar de ser utilizado até os dias de hoje, foi desenvolvido na década de 20 pelo norte-americano Walter A. Shewhart. O método é muito usado por empresas que desejam implantar processos de melhoria contínua para resolução de problemas internos.

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A metodologia utilizada se vale dos 4 princípios basilares a seguir:

  • (p)lanejar: inicialmente, identifica-se o problema. Após, realizam-se reuniões de brainstorming para definir objetivos, metas e métodos. Tudo isso com vistas à elaboração de um planejamento;
  • (d)esenvolver: essa etapa é a responsável pela realização de treinamentos com a finalidade de garantir a satisfatória execução do plano elaborado anteriormente;
  • (c)hecar: aqui, haverá um monitoramento periódico dos resultados obtidos, de modo a compará-los com as metas e objetivos definidos. Caso os resultados não sejam os esperados, ainda assim, será possível identificar as falhas por meio dos fatos e dos dados encontrados;
  • (a)gir: nessa última etapa, se os resultados foram contrários ao esperado, são adotadas medidas de correção. Porém, se foram satisfatórios, o processo é concluído depois da padronização de ações.
pdca e sdca

Quais são suas funções?

A busca por uma melhoria contínua é o principal objetivo do ciclo PDCA. Isso porque só é possível atingi-la com a estabilização dos processos e a definição de padrões benéficos que continuarão sendo seguidos por todos os envolvidos nos projetos e atividades da empresa.

A metodologia PDCA é bastante utilizada na gestão de empresas devido à sua facilidade de implantação, assim como à comprovada eficiência em relação à análise de processos internos, problemas, execução de melhorias e controle de projetos. Ademais, toda a aplicação da ferramenta não deve ser interrompida, ou seja, sua utilização deve ser constante.

O que é o ciclo SDCA?

O ciclo SDCA é mais raro de ser encontrado na prática nas empresas e é um complemento do ciclo PDCA, devendo ser usado de forma contínua para que a organização consiga manter o padrão de resultados estabelecidos.

Seguindo a mesma linha do PDCA, o ciclo SDCA também é dividido em quatro etapas. A três últimas — D, C e A — são iguais às do ciclo de origem, a que muda é apenas a primeira, qual seja:

  • (s)tandart: em português, significa “padrão”, e busca exatamente a padronização do processo para que todos os envolvidos passem a realizar uma determinada atividade da mesma forma.
  • (d)esenvolver;
  • (c)hecar;
  • (a)gir.

Quais são suas funções?

A principal função do ciclo SDCA na gestão é garantir que os resultados satisfatórios sejam mantidos nos processos internos. Dessa forma, seu foco não é preventivo, mas busca alertar quando novos problemas surgem ou quando os antigos retornam.

Assim, mantêm-se todos os padrões de custos, procedimentos e metas por meio de manuais operacionais confeccionados de forma simples, prática e bem objetiva.

Qual é a relação entre os dois termos e a importância para as empresas?

Tendo em mente que PDCA e SDCA são ferramentas que têm a mesma origem comum, é válido lembrar que ambas, geralmente, são utilizadas em paralelo. Isso significa que o ciclo PDCA vai planejar as melhores formas de alcançar um resultado, enquanto que o ciclo SDCA vai buscar maneiras de padronizar as alternativas mais favoráveis, mantendo os melhores resultados.

A empresa que adota a utilização conjunta dos dois ciclos percebe diversos benefícios em seus resultados. Como exemplos, podemos citar os seguintes:

  • a melhoria da segurança: ao executar tarefas padronizadas, são evitados acidentes, o que beneficia tanto o colaborador quanto a empresa;
  • o aumento da produtividade: utilizando-se PDCA e SDCA em conjunto, a produtividade tende a ser mais linear e durável. Além disso, observa-se uma grande diminuição dos retrabalhos;
  • uma maior organização: estabelecido um padrão confiável, consequentemente, o ambiente de trabalho vai se tornar muito mais organizado e bem menos estressante. Isso também afeta, de maneira benéfica, a produtividade geral;
  • a expansão do trabalho em equipe: a partir do momento em que cada integrante do time sabe exatamente qual é a sua função, promove-se uma facilitação do trabalho em equipe e, por conseguinte, as relações interpessoais e a satisfação individual também melhoram.

Quais são as principais diferenças entre os dois conceitos?

Como você já viu acima, uma das diferenças entre PDCA e SDCA é justamente a primeira etapa de cada um, que são: “planejamento” e “padronização”. Se, por um lado, o ciclo PDCA é focado na resolução de problemas da maneira mais eficiente cabível em uma problemática, o ciclo SDCA, por outro lado, visa à manutenção dos processos, a fim de garantir que o problema se extermine ou não retorne.

Em geral, o ciclo SDCA é utilizado após o PDCA, pois o seu objetivo primordial é o de fazer com que os resultados do PDCA permaneçam com a empresa e que essa continue atingindo seus objetivos planejados.

Analisando os ciclos PDCA e SDCA, podemos afirmar que ambas as estratégias são extremamente vantajosas para uma corporação, principalmente quando empregadas concomitantemente na resolução de problemas. Compreendendo a importância de uma boa gestão e da adoção de estratégias para melhorar os processos internos, você seguramente vai perceber melhores resultados na sua administração. E é isso que todo gerente busca, não é mesmo?

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